Bonjour!
O tema vencedor da enquete foi: CAMP!
E como vocês já devem saber, não é nada fácil falar sobre esse assunto.
Para criar a matéria, eu tive que estudar bastante sobre a sensibilidade Camp, e o meu maior objetivo aqui é poder ajudar vocês a entenderem melhor sobre o assunto.
Ah, eu já aviso: Vai ser um post beeeeeeeeem grande, hahaha! Então se prepara, que aí vem bomba!
O #SquadSDT se jogou mesmo no CAMP! Vem cá dar uma conferida de pertinho:
Vestido: Special Offer (Rihanna Promo)
Cintos: Bizou + LE
Luvas: Callie's
Colar: Callie's
Sapato: Antidote + RIO
Top: PPQ
Cinto/Corset: Fallen Angel
Brincos: Royalty
Colar: Callie's
Sapatos: PPQ
Aplique: Film Theory
Luvas: YH
Bolsa: Special Offer
Leggings: Fallen Angel
Botas: Voile
Sweater: Runway
Plumas: Royalty
Saia: RIO
Calça: Velvet
Bolsa: Callie's
Sapato: Saint Laurent Tribute
Brincos: Royalty
Colares: Subcouture + Pearls + Royalty
Plumas: Film Theory
Vestido: Saint Laurent Tribute
Saia: MSW
Cinto: LE
Luvas: YH
Botas: Stardoll Feat.
Borboletas: Decor/Suite Shop
Vestidos: Subcouture + Tingeling Halloween Couture
Brincos: Voile
Sapatos: Voile
Eu trouxe os pontos mais importantes (na minha opinião) para mostrar a vocês. Vamos!
Ou seja, a sensibilidade CAMP deve ser “mostrada” e não “analisada”.
Em seguida, a autora dedica o artigo ao Oscar Wilde, e traz junto uma frase:
"Deveríamos ser uma obra de arte ou vestir uma obra de arte".
E esse foi o primeiro ponto.
Ao longo do livro, Sontag, mais do que “definir” o que é o camp, levanta questões estéticas e ideológicas.
Sontag também aponta que o gosto camp começa a se delinear por volta do início do século XVIII, com o afã dos romances góticos, as ruínas artificiais, a caricatura, por exemplo.
Ela vai contar que não existe apenas uma visão Camp e sim várias maneiras de olhar as coisas. Vejam:
O tema vencedor da enquete foi: CAMP!
E como vocês já devem saber, não é nada fácil falar sobre esse assunto.
Para criar a matéria, eu tive que estudar bastante sobre a sensibilidade Camp, e o meu maior objetivo aqui é poder ajudar vocês a entenderem melhor sobre o assunto.
Ah, eu já aviso: Vai ser um post beeeeeeeeem grande, hahaha! Então se prepara, que aí vem bomba!
O #SquadSDT se jogou mesmo no CAMP! Vem cá dar uma conferida de pertinho:
Acessórios da cabeça: Beauty Parlor
Bananas: Decor/Suite Shop Vestido: Special Offer (Rihanna Promo)
Cintos: Bizou + LE
Luvas: Callie's
Colar: Callie's
Sapato: Antidote + RIO
Hat: YH
Blazer + Calça: LETop: PPQ
Cinto/Corset: Fallen Angel
Brincos: Royalty
Colar: Callie's
Sapatos: PPQ
Top: It Girls
Vestido: Special Offer (Calendário de Natal)Aplique: Film Theory
Luvas: YH
Bolsa: Special Offer
Leggings: Fallen Angel
Botas: Voile
Tiara: Nelly
Jaqueta: Gucci TributeSweater: Runway
Plumas: Royalty
Saia: RIO
Calça: Velvet
Bolsa: Callie's
Sapato: Saint Laurent Tribute
Chapéu: Callie's
Headpiece: Museum MileBrincos: Royalty
Colares: Subcouture + Pearls + Royalty
Plumas: Film Theory
Vestido: Saint Laurent Tribute
Saia: MSW
Cinto: LE
Luvas: YH
Botas: Stardoll Feat.
Borboletas: Decor/Suite Shop
Vestidos: Subcouture + Tingeling Halloween Couture
Brincos: Voile
Sapatos: Voile
Ok, muitos de vocês devem estar se perguntando: Que diabos é CAMP?
O conceito não possui uma só definição. Basicamente (básico, do básico, do mais básico mesmo)
"A essência do camp é seu amor pelo antinatural: o exagerado" em palavras da Susan Sontag, autora do artigo (digamos, um livro) Notes on Camp (Notas sobre o Camp - BRA) de 1964.
O artigo da Susan Sontag contém várias páginas com 58 pontos sobre o tema, e foi justamente ele que inspirou o Met Gala 2019.
Fiz questão de ler todo o livro, e super recomendo! Ler com atenção e calma é essencial, pois é um artigo bem detalhado, e por vezes confuso.Eu trouxe os pontos mais importantes (na minha opinião) para mostrar a vocês. Vamos!
Foi assim que a Susan começou falando sobre Camp. E depois complementa:
"Na realidade, a essência do Camp é a sua predileção pelo inatural: pelo artifício e pelo exagero".
Inicialmente, as propostas de Susan parecem ser incompreensíveis, especialmente porque ela reluta na ideia de não querer “definir” o que é o Camp. Pois, ao seu entender, quando definimos já estamos “traindo” a finalidade do próprio termo, que é sugerir uma “nova sensibilidade”, uma nova forma de entender o “sentir” e o “comportar-se”.Ou seja, a sensibilidade CAMP deve ser “mostrada” e não “analisada”.
Em seguida, a autora dedica o artigo ao Oscar Wilde, e traz junto uma frase:
"Deveríamos ser uma obra de arte ou vestir uma obra de arte".
E esse foi o primeiro ponto.
Ao longo do livro, Sontag, mais do que “definir” o que é o camp, levanta questões estéticas e ideológicas.
Sontag também aponta que o gosto camp começa a se delinear por volta do início do século XVIII, com o afã dos romances góticos, as ruínas artificiais, a caricatura, por exemplo.
Ela vai contar que não existe apenas uma visão Camp e sim várias maneiras de olhar as coisas. Vejam:
Então eu só lembrei daquela frase do Rei Leão que diz "Para conseguir o que você quer, você deve olhar além do que você vê".
E além disso, no 4° ponto ela dá exemplos de elementos que fazem parte do Camp.
E sim, o gosto Camp tem afinidade com certas artes mais que com outras:
Susan diz que o CAMP vê tudo entre "aspas":
Se, como já afirmava Sontag, no camp, ser é representar um papel, e que o camp vê tudo entre aspas, podemos entendê-lo também não apenas na perspectiva de uma oposição, mas também através da ideia de criação, de invenção, de devir.
Disso nós já sabíamos! Mas deixa eu contar mais: O CAMP estaria ligado também ao divertimento, à uma seriedade que falha, ao exagero, ao extravagante, ao démodé, ao fantástico, à teatralidade, ao artifício, à incongruência.
E sabiam que é uma forma de prazer? SIM! Ele acima de tudo é uma forma de prazer, de apreciação (NÃO DE JULGAMENTO).
O Camp é generoso, quer divertir. Só aparentemente é maldoso, cínico. (Quando é cínico, não é um cinismo impiedoso, mas sim doce).
O gosto Camp não propõe que é de mau gosto ser sério, não zomba de quem consegue ser seriamente dramático. Na real, ele descobre sucesso em certos intensos fracassos.
E por último, a nota 58 diz o seguinte:
Notas sobre Camp foi publicado em 1964, no jornal Partisan Review e depois, no livro da Susan Sontag: Contra a Interpretação, em 1966. E já sabem, em uma época marcada por movimentos da contracultura, na qual grupos historicamente colocados à margem buscavam por mais visibilidade e por mudanças nos comportamentos considerados como os aceitáveis pela sociedade. Nesse sentido, era o momento em que o Camp, uma sensibilidade marcadamente ligada aos homossexuais, fosse disseminado para além desses grupos.
Hoje já podemos ter mais conhecimento a respeito do CAMP, e por mais que muitos ainda não conhecessem o tema, o Met Gala deu uma "forcinha" para que o mundo pudesse estar ligado ao assunto.
Para encerrar o post, eu trouxe uma participação especial do meu amigo icônico icaro. com seu look:
Então foi isso! Espero que tenham gostado e entendido um pouco mais do tema!
Próxima semana volto com mais um Look da Semana especial!
Beijinhos no ar!
Baseado no artigo de Susan Sontag (Notes On Camp), no PDF "O que o Camp tem a nos dizer em 2014?" de Rodrigo Souza (UFJF) e outras fontes revisadas.
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